Pacote econômico do governo penaliza e exclui mais pobres do orçamento

Terça (5), o governo Bolsonaro entregou ao Senado pacote econômico composto de três Propostas de Emenda à Constituição – a Emergencial, a de Fundos Públicos e a do Pacto Federativo. A iniciativa propõe menos investimentos em saúde, educação e precarização dos serviços públicos.

 

Segundo Antônio Augusto de Queiroz, consultor parlamentar e diretor licenciado do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), o pacotão radicaliza o modelo neoliberal importado do Chile de Pinochet pelo ministro Guedes. Ele sintetiza: “O governo retira os pobres do Orçamento”.

 

Ato – A critica também é feita pelo movimento sindical. Adilson Araújo, presidente da CTB,  informa que as Centrais convocaram ato dia 13 contra a iniciativa do governo. “Realizaremos um grande protesto unitário em frente ao Teatro Municipal, Centro de SP, contra esse pacote de maldades de Bolsonaro que mais uma vez tenta prejudicar trabalhadores, servidores e os mais pobres”.

 

Presidente da CUT, Sérgio Nobre, alerta que o pacote não traz qualquer solução para o desemprego e o desenvolvimento. Segundo o líder cutista, Paulo Guedes “ prejudica os mais pobres, e mostra que o governo não tem propostas que aqueçam a economia, que está estagnada”. Ele também aponta que, ao reduzir os investimentos, a fim de cobrir a dívida pública, haverá arrocho no mercado interno.

 

João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, adianta que, além do ato, as Centrais divulgarão nota unitária crítica às três PECs. Juruna afirma: “O pacotão de Guedes aumenta o abismo social. Diminuir o papel do Estado é prejudicar a saúde e a educação dos mais carentes”.

 

Para o economista Marcio Pochmann, o Brasil pode ficar pior que o Chile. Ele alerta: “Como a PEC Emergencial abre a possibilidade de reduzir os gastos com servidores, vai faltar médico no posto de saúde, policial nas ruas e professor em sala de aula”. O professor da Unicamp explica: “Os chilenos nunca tiveram um serviço público de saúde gratuito e não têm educação universalizada como aqui. Se nos retirarem esses direitos, podemos chegar ao caos, ainda pior do que o Chile”.

 

Ricos – Segundo análise de Antônio Augusto de Queiroz, há uma outra deturpação na iniciativa de Guedes/Bolsonaro. Ele aponta: “O governo garante o pagamento dos rentistas, que são a parcela mais rica da população. Na verdade, o sistema financeiro, que é um poder global, impôs seus interesses, inclusive ante garantias da Constituição”.

 

 

Fonte: Agência Sindical

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