No dia 25 de maio de 2022, cerca de 150 manifestantes se reuniram em frente a matriz dos laboratórios Pfizer contra a demissão de 146 propagandistas na última semana.
A manifestação foi organizada pelas federações da categiria FIP (São Paulo), FEPROP ( Rio de Janeiro) e FEPROVENONE ( Norte e Nordeste) e a CNTQ- Confederação nacional dos trabalhadores do ramo químico e famracêutico, o objetivo da manifestação foi denunciar à sociedade a forma como, uma das empresas que mais lucraram com a pandemia no mundo, tratou os empregados na busca de um ajuste estratégico com o objetivo de aumentar seus lucros e buscar o diálogo com a empresa na tentativa de revertar muitas demissões que foram consideradas abusivas e mesmo criminosas.
Apesar da Pfizer ter recebido uma comissão de sindicalistas formado pelos representantes das organizações sindicais de grau superior, a empresa manteve a sua decisão de forma inflexivel o que levou a comissão a adotar uma estratégia mais ousada e passou a ocupar as dependências da empresa numa forma de “greve de ocupação”, onde os dirigentes sindicais só sairiam se a empresa voltasse a dialogar para mitigar os impactos das demissões sobre os trabalhadores covardemente demitidos, a ocupação foi feita pelo pelos presidentes das federações Alexsandro Diniz (FEPROP), Luis Marcelo(FIP), Rodrigues (SINVENPRO) e Antônio Silvan (CNTQ) com seus advogados Dr. Alex Santos e Dr. Eduardo Perini, que ficaram impedidos inclusive de receberem alimentação.
Após de muitas horas de ocupação, o SINDUSFARMA sinalizou com a reabertura do diálogo agendando reunião para o dia 01 de junho onde procuraremos construir uma aternativa mais humana para aqueles que ajudaram a construir o império do seguimento farmacêutico que agora os descarta.
Por Rogério Costa
Comunicação FEPROP