Como parte dos preparativos para a Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para o próximo dia 14 de junho, a FEPROP – Federação dos Propagandistas e vendedores de produtos farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro, encaminhou uma proposta de substitutivo ao projeto de reforma do governo.
Na proposta alguns pontos foram apontados como fundamentais para a garantia dos direitos sociais conquistados e a promoção de justiça social com responsabilidade e equilíbrio econômicos, como:
♦ O aumento do tempo de contribuição sem idade mínima, 40 anos para homens e 35 anos para mulheres, entendemos que o aumento da expectativa de vida aumenta o valor do recebimento das aposentadorias, mas não concordamos em idade mínima que impeça o alcance da aposentadoria.
♦ Respeito absoluto e irrestrito ao teto constitucional para pagamentos de salários e pensões, o governo investe pesado no chamado “pente fino” para reduzir custos com pensões, mas não apresenta proposta para passar o “pente grosso”, uma elite que vive parasitando os cofres públicos com discurso corporativista de direito adquirido, ganham salários de 20, 30, 50, 80 mil por mês e estes não serão importunados. Que fim de privilégios são esses???
♦ Equiparação dos regimes próprios com o regime geral, que a constituição federal seja finalmente praticada, somos todos iguais em direitos e deveres diante do Estado, então que políticos, militares e outras corporações sejam regidos pelas mesmas regras que os demais Celetistas do país.
♦ Fim imediato da DRU, atualmente 30% da arrecadação total da previdência é desviado para os cofres do Governo, o fim da Desvinculação das Receitas da União por si só já seria suficiente para que o governo tenha as contas equilibradas, apesar de a Constituição Federal imputar parte do custeio da Previdência Social ao Estado.
♦ Imediata execução das dívidas dos grandes devedores da previdência Social, empresas como Havan devem milhões de reais à previdência social, parcelam suas dívidas em mais de CEM anos e compram jatos particulares para manterem a ostentação dos ricos empresários, isso apenas como um exemplo mais conhecido.
Precisamos fazer oposição, mas com propostas para que nosso país avance, com mais empregos, porém preservar a dignidade da classe trabalhadora é um ponto inegociável, concluiu Diniz, presidente da Feprop.
O encaminhamento foi feito e acolhido pela mesa da Força Sindical RJ, o presidente Carlos Fidalgo parabenizou a iniciativa da classe dos propagandistas e passou o encaminhamento ao Presidente da Fequinfar Isac Wallace que tem agenda com o presidente da Câmara Rodrigo Maia no dia seguinte.
Por Raquel Freitas, diretora de comunicação Feprop