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Presidente de centrais sindicais participam de programa na TVT

Nesta terça-feira, 16/06, os presidentes nacionais da CUT (Sérgio Nobre), UGT (Ricardo Patah) e NCST (José Calixto Ramos), participaram do programa “Bom para Todos” da rede TVT.

Os presidentes puderam discutir sobre a atual situação do governo e do trabalho durante essa pandemia.

Entre os três ficou claro que o Brasil está caminhando para se tornar o país com mais morters no mundo pelo novo coronavírus (Covid-19), passando os EUA que tem mais de 100 mil mortes.

A pandemia que já tem três meses de ações restritivas no país tem aumentado consideravelmente os números do desemprego. “Um estudo da FGV mostra que se mantivermos as atuais ações, em dezembro teremos 20% de desemprego”, falou Sérgio Nobre, presidente da CUT. O desemprego no trimestre até abril foi de 12,6%, atingindo 12,8 milhões de pessoas segundo dados do IBGE.

 

Economistas já preveem uma queda no PIB neste ano de até 10%. A economia e trabalhadores sofrerão com essa situação. Ricardo Patah da UGT comentou que a cada 1% perdido no PIB é um milhão de empregos perdidos.

 

Ricardo Patah também falou sobre a grande preocupação em São Paulo com a reabertura de alguns setores. Isso tem causado aglomerações em frente de lojas e isso aumenta o risco de contágio e no transporte público tem circulado com ônibus lotados. “No transporte público já morreram mais de 20 motoristas e as pessoas não estão se preocupando. Acham que são só números. Estamos exigindo que o transporte público funcione com 100% para que os ônibus não circulem lotados”, disse Patah.

 

Já no final do programa, o presidente da NCST, José Calixto Ramos, falou sobre a MP 936 que está na pauta do senado desta terça-feira para ser votada, enfatizando a participação dos sindicatos no diálogo com o relator da MP na Câmara dos Deputados, o Orlando Silva.

 

“Tem um ponto nessa MP que devemos fazer de tudo para conseguir que é a participação dos sindicatos em qualquer tipo de negociação, seja em acordos individual ou coletivo e nas convenções”, disse Calixto.

 

 

Fonte: Mundo Sindical