A crise que abalou diversos setores da economia passou longe da indústria farmacêutica
Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ
O dream team do setor de propagandistas da indústria farmacêutica teve importante reunião ontem (13) com o presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico) e do Sindiquímicos Guarulhos, Antonio Silvan Oliveira. Estiveram presentes ao encontro os presidentes da FIP (Federação Interestadual dos Propagandistas), Luís Marcelo Ferreira; da Feprovenone (Federação dos Sindicatos de Propagandistas, Propagandistas Vendedores e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Norte e Nordeste), Fernando Ferreira de Oliveira; e da Feprop (Federação dos Propagandistas do Rio de Janeiro), Alexsandro Diniz.
“É um grande avanço dentro da unificação das federações, ao criarmos a secretária nacional da nossa categoria na CNTQ”, disse o presidente da FIP Luis Marcelo. Para o presidente da comissão de negociação da FIP, Roberto Medina, este foi um ótimo passo no fortalecimento de futuras negociações.
“A organização da classe é fundamental para garantir a manutenção de nossos direitos e ampliarmos nossas conquistas”, destacou o presidente da Feprop, Alexsandro Diniz. Na avaliação do presidente da Feprovenone, Fernando Ferreira de Oliveira, “é importante a unidade das lideranças nacionais das federações dos propagandistas da indústria farmacêutica para dialogar com a indústria, estabelecendo nova fase de negociação”.
Na avaliação do presidente da CNTQ, Antonio Silvan Oliveira, após a criação da Secretaria Nacional dos Propagandistas da Indústria Farmacêutica nesta confederação, a categoria entrará numa nova fase, pois representam 90% neste importante ramo. “São importantes na divulgação de medicamentos junto à classe médica e postos de atendimento. Colaboraram, inclusive, em 2016, para os ótimos resultados conquistados pela Indústria farmacêutica. E na CNTQ, agora estão essas três grandes federações, de imensa representatividade nesse importante mercado”, finalizou.
Setor dribla crise e continua faturando
Sindicalistas dos propagandistas da indústria farmacêutica: Roberto Medina (FIP), Alexsandro Diniz (Feprop), Silvan (presidente da CNTQ),Fernando de Oliveira (Feprovenone) e Luis Marcelo (FIP)
A crise que abalou diversos setores da economia passou longe da indústria farmacêutica. Entre abril/2015 e março/2016, cresceu 10%, faturando cerca de R$ 66 bilhões, segundo dados da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
De acordo com a Abradilan (Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos), os genéricos têm ajudado muito nas vendas do setor.
De janeiro a abril/2016 foram comercializados 304,9 milhões de unidades de remédios, aumento de 21,7% no faturamento e de 16% em medicamentos vendidos comparado com igual período de 2015.