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Mobilização dos propagandistas da Força exige fim de perseguição sindical

Propagandistas da indústria farmacêutica realizaram, nesta terça-feira (27), o primeiro grande movimento sindical da categoria em frente o escritório da Merck Sharp e Dohme (MSD), empresa que lidera o ranking das que mais perseguem os sindicalistas em todo País.

Segundo Fernando Oliveira, presidente da Federação dos Propagandistas do Norte e Nordeste (Feprovenone), a mobilização tem como principal objetivo conscientizar a classe médica, a sociedade e os trabalhadores sobre as inúmeras atrocidades praticadas pela indústria farmacêutica contra os sindicalistas. “Vamos denunciar junto ao Ministério Público estas práticas antissindicais”, afirmou.

 

 

O Sindicalistas disse que os Conselhos Regionais de Medicina e de Farmácia os Conselhos serão notificado para impedir que a repressão contra a classe trabalhadora continue. “Faremos uma divulgação maciça nos meios de comunicação e nos congressos de medicina sobre estas ações negativas praticadas pelas empresas”.

O Diretor de Organização Sindical, Formação e Ética do Sindicato dos Propagandistas, Propagandistas Vendedores e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sindprofardf), Teôtonio Rodrigues da Silva Neto, repudia a atitude da MSD, em especial o caso do sindicalista Fernando Oliveira, da cidade de Aracaju. “Estamos juntos nesta luta”, ressaltou o sindicalista.

 

Alexsandro Diniz, presidente do Sindicato dos Propagandistas de Macaé e Rio das Ostras (Sinpromar), considera esta manifestação como um marco inicial do Congresso Nacional dos Sindicatos dos Propagandistas realizado no Rio de Janeiro que terá como tema a formação da frente nacional de combate a perseguição sindical. “Este é apenas o início de ações organizadas pela categoria, que conta com apoio fundamental da CNTQ e da Força Sindical”, finalizou Diniz.

 

 

 

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Propagandistas farmacêuticos estarão se filiando à CNTQ

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

Os propagandistas farmacêuticos dentro de poucos dias estarão se filiando à CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), visualizando futuramente a criação da Secretaria Nacional dos Propagandistas Farmacêuticos, para poder atuar em todo o Brasil.

Segundo o presidente da CNTQ e do Sindiquímicos Guarulhos, Antonio Silvan Oliveira, é fundamental a indústria farmacêutica ter mais diálogo com os propagandistas farmacêuticos, para que possíveis problemas sejam discutidos durante os 12 meses do ano. “Nossa Confederação está com toda sua estrutura para apoiar os companheiros desta categoria em suas petições”, disse.

Para o presidente da Ferquimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Ramo Químico, Farmacêutico e Material Plástico do Estado do Rio de Janeiro) e 2º vice-presidente da Força Sindical/RJ, Isaac Wallace de Oliveira, a Secretaria Nacional dos Químicos conquistou êxito. O mesmo ocorrerá na futura Secretaria Nacional dos Propagandistas Farmacêuticos.

No encontro realizado hoje (13) na sede da CNTQ, em Guarulhos (SP), o presidente da Federação Interestadual dos Propagandistas, Luís Marcelo Ferreira, disse que algumas empresas do setor tem a prática danosa de demitir dirigentes sindicais.

“Infelizmente nossa categoria também sofre com esse problema”, concordou o presidente do Sindprosba, Adriano Amorim Hora. O presidente do Sinprosor (Sindicato dos Propagandistas, Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos de Sorocaba), Roberto Medina, assegurou que teve laboratório farmacêutico que demitiu 15 profissionais.

Para detectar as dificuldades enfrentadas pela categoria, o presidente do Sindprosba, Adriano Hora, convidou Silvan da CNTQ a participar das rodadas de negociação com o Sindusfarma (Sindicato da Indústria Farmacêutica).

Na avaliação do presidente do Sinpromar (Sindicato dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos de Macaé e Rio das Ostras), Alexsandro Cardoso Diniz, agradeceu o apoio da CNTQ à categoria dos propagandistas, que atualmente enfrenta diversos problemas no embate com os grandes laboratórios em todo o Brasil.

 

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Propagandistas criam frente para combater perseguição a dirigentes sindicais

Reunidos na sede campestre do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Rio, em Rio Bonito, os propagandistas de todo o país criaram uma frente de combate à pressão que os laboratórios farmacêuticos vêm fazendo contra os dirigentes sindicais da categoria. Também foi criada uma comissão de estudo para identificar e mapear irregularidades e o desrespeito à legislação trabalhista, que assegura a liberdade sindical.

As decisões foram tomadas no I Congresso Nacional dos Sindicatos de Propagandistas, de 15 a 17 de junho, que integrou federações interestaduais e sindicatos de todo o país. Entre os palestrantes, o procurador do Trabalho do Rio de Janeiro, João Carlos Teixeira, coordenador nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis); Alexsandro Silva, coordenador jurídico da Força RJ; e o advogado Adriano Hora, que falou sobre Terceirização.

 

 

A mesa de abertura foi composta pelo presidente da Federação dos Sindicatos dos Propagandistas do Norte e Nordeste (Feprovenone), Fernando Ferreira de Oliveira, pelo secretário de Imprensa e Comunicação da Força RJ, Marcelo Peres, a vice-presidente da Força Rio, Vera Motta, o vice-presidente licenciado da Força RJ, Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, e pelo presidente da Federação Interestadual dos Propagandistas (Fip), Luís Marcelo Ferreira, cuja entidade reúne sindicatos de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Distrito Federal.

Enquanto Vera Motta representou o presidente em exercício da Força Rio, Eusébio Pinto Neto, no início dos trabalhos (Eusébio Neto compareceu ao encerramento do congresso e acompanhou a aprovação das propostas), Marquinho da Força, mesmo licenciado, fez questão de prestigiar a abertura do evento já que, enquanto vice-presidente da central no Rio de Janeiro, acompanhou de perto a criação de vários dos Sindicatos que representam a categoria no estado.

 

A ideia do congresso reunindo sindicalistas de todo o país no Rio de Janeiro foi discutida pelos organizadores com o presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, há cerca de dois meses. São muitos os problemas que a categoria enfrenta. Além das demissões por justa causa (que na verdade são injustificadas) tanto de dirigentes com estabilidade quanto de lideranças das cooperativas e cipeiros, são comuns os relatos de assédio moral. “Não temos como cumprir o número de visitas e as metas que eles estipulam. É humanamente impossível. Aí nos demitem por baixa produtividade. Na verdade, o que querem é enfraquecer o movimento sindical”, afirmou Marcelo Ferreira, da Fip.

“Acho que nossos objetivos de buscar estratégias conjuntas para nos fortalecer enquanto Sindicato, melhorar nosso desempenho profissional e definir ações que inibam a indústria farmacêutica de tomar decisões precipitadas que prejudicam a defesa dos direitos dos trabalhadores foram alcançados”, opinou o presidente da Feprovenone, Fernando de Oliveira.

Participaram ainda do encontro o presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico RJ, Isaac Wallace, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Rio, Carlos Antônio de Souza e a advogada da Força RJ, Clarissa Costa, entre outros. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                                      Foto: Divulgação Força RJ