Categorias
notícias Sem categoria

Propagandistas criam frente para combater perseguição a dirigentes sindicais

Reunidos na sede campestre do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Rio, em Rio Bonito, os propagandistas de todo o país criaram uma frente de combate à pressão que os laboratórios farmacêuticos vêm fazendo contra os dirigentes sindicais da categoria. Também foi criada uma comissão de estudo para identificar e mapear irregularidades e o desrespeito à legislação trabalhista, que assegura a liberdade sindical.

As decisões foram tomadas no I Congresso Nacional dos Sindicatos de Propagandistas, de 15 a 17 de junho, que integrou federações interestaduais e sindicatos de todo o país. Entre os palestrantes, o procurador do Trabalho do Rio de Janeiro, João Carlos Teixeira, coordenador nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis); Alexsandro Silva, coordenador jurídico da Força RJ; e o advogado Adriano Hora, que falou sobre Terceirização.

 

 

A mesa de abertura foi composta pelo presidente da Federação dos Sindicatos dos Propagandistas do Norte e Nordeste (Feprovenone), Fernando Ferreira de Oliveira, pelo secretário de Imprensa e Comunicação da Força RJ, Marcelo Peres, a vice-presidente da Força Rio, Vera Motta, o vice-presidente licenciado da Força RJ, Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, e pelo presidente da Federação Interestadual dos Propagandistas (Fip), Luís Marcelo Ferreira, cuja entidade reúne sindicatos de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Distrito Federal.

Enquanto Vera Motta representou o presidente em exercício da Força Rio, Eusébio Pinto Neto, no início dos trabalhos (Eusébio Neto compareceu ao encerramento do congresso e acompanhou a aprovação das propostas), Marquinho da Força, mesmo licenciado, fez questão de prestigiar a abertura do evento já que, enquanto vice-presidente da central no Rio de Janeiro, acompanhou de perto a criação de vários dos Sindicatos que representam a categoria no estado.

 

A ideia do congresso reunindo sindicalistas de todo o país no Rio de Janeiro foi discutida pelos organizadores com o presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, há cerca de dois meses. São muitos os problemas que a categoria enfrenta. Além das demissões por justa causa (que na verdade são injustificadas) tanto de dirigentes com estabilidade quanto de lideranças das cooperativas e cipeiros, são comuns os relatos de assédio moral. “Não temos como cumprir o número de visitas e as metas que eles estipulam. É humanamente impossível. Aí nos demitem por baixa produtividade. Na verdade, o que querem é enfraquecer o movimento sindical”, afirmou Marcelo Ferreira, da Fip.

“Acho que nossos objetivos de buscar estratégias conjuntas para nos fortalecer enquanto Sindicato, melhorar nosso desempenho profissional e definir ações que inibam a indústria farmacêutica de tomar decisões precipitadas que prejudicam a defesa dos direitos dos trabalhadores foram alcançados”, opinou o presidente da Feprovenone, Fernando de Oliveira.

Participaram ainda do encontro o presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico RJ, Isaac Wallace, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Rio, Carlos Antônio de Souza e a advogada da Força RJ, Clarissa Costa, entre outros. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                                      Foto: Divulgação Força RJ